Com enchentes do Rio Grande do Sul, RGE dá dicas para se proteger de choques elétricos
Na volta para casa ou no reestabelecimento de comércios é preciso ter cautela a rede elétrica e equipamentos
Com as inundações que estão ocorrendo no Rio Grande do Sul, cresce a preocupação com choques elétricos, causados no acesso as residências inundadas, religação de sistemas de alimentação fotovoltaicos, manipulação de aparelhos ou circulação por ruas alagadas, com cabeamento caído. A RGE, distribuidora do grupo CPFL Energia que atende dois terços da distribuição de energia dos gaúchos, pede cuidado redobrado da população para resguardar a segurança de todos.
"Importante ressaltar que água e energia elétrica não combinam. Caso as pessoas se deparem com um cabo caído, não devem se aproximar ou tocar no cabeamento e não devem permitir que outras pessoas se aproximem. Caso este fio partido esteja em área alagada, todos devem manter distância", afirma o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Raphael Campos.
Quando o retorno às residências for considerado seguro e autorizado pela Defesa Civil, é crucial garantir que a energia esteja desligada ao verificar o poste padrão de entrada. Aproximar-se do postinho requer precaução, e essa inspeção deve ser realizada por um profissional especializado. Raphael Campos ressalta a importância de um eletricista devidamente qualificado e habilitado para conduzir uma avaliação completa das instalações elétricas antes de energizá-las novamente. Ele alerta para a possibilidade da água ter alcançado o postinho e infiltrado na tubulação elétrica da residência, reforçando a necessidade de avaliar tanto as instalações quanto os equipamentos elétricos.
Usina Fotovoltaica: se na sua residência tem painéis solares, com geração fotovoltaica, é preciso muito cuidado também. Não acione os locais cujos equipamentos (inversores, quadros, autotransformadores e demais componentes do sistema fotovoltaico) foram, ou estão, parcialmente ou totalmente submersos. Antes de ativar qualquer equipamento é importante contar com os serviços de um profissional especializado, evitando assim choques ou curtos-circuitos que podem ocasionar panes e até acidentes fatais.
"O principal conselho, e mais importante, é contar com os serviços e o aconselhamento de um especialista, na revisão das instalações elétricas das residências e comércios atingidos pelas inundações, evitando acidentes que podem causar danos aos imóveis ou serem fatais para seus ocupantes", aconselha Raphael Campos. "Manter distância segura de equipamentos da rede elétrica pública e das residências, bem como não utilizar aparelhos elétricos na presença de umidade é uma dica importante nesses momentos", finaliza.
RGE dá dicas para evitar acidentes elétricos em locais inundados:
· Quando o retorno às residências for seguro, verifique se a energia está desligada. Um especialista deve realizar vistoria nas instalações elétricas antes de ligar a energia;
· Se tomar choque ao ligar torneiras e chuveiros elétricos, isso indica que existe um problema de aterramento (fio de terra) ou umidade na instalação;
· Não tente carregar aparelhos móveis como celulares e tablets em locais úmidos;
· Não ative o sistema fotovoltaico em locais cujos equipamentos foram, ou estão, parcialmente ou totalmente submersos na água;
· Não encoste em postes ou estruturas elétricas para se proteger das inundações e jamais tente desligar ou religar energia da rede elétrica da RGE por conta própria;
· Se encontrar algum cabo ou fio caído não se aproxime e evite a aproximação de outras pessoas isolando o local;
· Jamais tente levantar nenhum tipo de cabo para passagem de embarcações pois não se sabe se ele está energizado;
· Não manipule arvores caídas pois, no momento da queda, muitas vezes podem levar junto uma fiação energizada.
Sobre a RGE - Responsável por distribuir 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atender mais de 3 milhões de clientes em 381 municípios gaúchos, a RGE é hoje a maior distribuidora da CPFL Energia em extensão territorial e número de cidades atendidas. A área de concessão da companhia, que é resultado do agrupamento das distribuidoras RGE e RGE Sul, realizado em janeiro de 2019, totaliza 189 mil km² de extensão, abrangendo as áreas urbanas e rurais das regiões Metropolitana, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do estado.
Os investimentos realizados pela RGE contribuem para o desenvolvimento socioeconômico de locais de fundamental importância para a economia do estado, que vão desde fortes polos turísticos, agrícolas e pecuários, até grandes centros industriais e comerciais, trazendo mais bem-estar, conforto e infraestrutura para a vida de 7,4 milhões de gaúchos.
Sobre a CPFL Energia - A CPFL Energia está há 111 anos no setor elétrico e atua nos segmentos de distribuição, geração, transmissão, comercialização e serviços. Desde 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a terceira maior organização empresarial do mundo e a maior empresa de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês.
É a maior distribuidora em volume de energia vendida, com mais de 13% de participação no mercado nacional, atendendo cerca de 10,4 milhões de clientes em 687 municípios nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Com 4.411 MW de capacidade instalada, está entre as maiores geradoras privadas do país, com atuação em fontes hidrelétrica, solar, eólica e biomassa.
Atua de forma relevante também no segmento de transmissão, atendendo 87 subestações, que somam potência instalada de 14,9 mil MVA e mais de 6 mil quilômetros de linhas.
O grupo CPFL conta ainda com uma operação nacional por meio da CPFL Soluções, fornecendo soluções integradas em gestão e comercialização de energia, eficiência energética, geração distribuída, infraestrutura energética, serviços de consultoria para descarbonização e certificações de energia renovável (I-REC).
A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da B3. O Grupo também ocupa posição de destaque em investimento social privado, com projetos de cultura, esporte e educação, por meio do Instituto CPFL.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CPFL Energia / RGE
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