Escola no RS usa caixa coletora de celular para aumentar foco de alunos nos estudos
Os estudantes colocam os aparelhos na caixa antes de entrarem na sala
O celular pode desconcentrar os alunos durante a aprendizagem em sala de aula. Esta foi a conclusão apontada pelo Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Na busca por aumentar o foco nos estudos, uma escola de Santiago, na Região Central do Estado, implementou um sistema para que os alunos deixem os celulares guardados antes de entrar na sala.
— Com essa medida simples, porém eficaz, resolvemos o problema — diz a diretora Gelba Rosa
A “caixa coletora” foi confeccionada pelos alunos do Ensino Médio no início do ano letivo. Desde então, cerca de 450 estudantes de 18 turmas entre Fundamental e Médio da Escola Apolinário Porto Alegre utilizam o recurso. Os professores já notam maior participação dos alunos nas discussões em aula. Porém, o novo recurso não impede o uso de ferramentas de tecnologia para ampliar o aprendizado dos alunos.
— Ferramentas como Chromebooks e celulares para acesso das plataformas de leitura e do Google Classroom fazem parte da estrutura de apoio pedagógico aos estudantes da Rede Estadual. O uso destes equipamentos ocorre sempre com a orientação dos professores que indicam as atividades dos componentes curriculares que serão desenvolvidas ao longo do ano letivo — afirmou a Secretaria Estadual de Educação.
Na segunda-feira (7), a Prefeitura do Rio de Janeiro proibiu o uso de celular em salas de aula nas escolas municipais, com exceção de usos para fins pedagógicos. No Brasil, as escolas particulares têm regras próprias sobre o uso do aparelho. Um projeto de 2015, ainda em análise na Câmara dos Deputados, proíbe "o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares e tablets, nas salas de aula da Educação Básica e Superior de todo o país".
No mundo, um em cada quatro países do mundo proíbe ou tem políticas sobre o uso do celular em sala de aula, segundo estudo divulgado nesta pela Unesco no mês passado.
Fonte e foto: GZH / Reprodução
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