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RS alcança marca de 50 mortes por dengue em 2024

  • Data: 03/Abr/2024

Mais três mortes ocorreram no Noroeste do estado, em Santa Rosa, Três Passos e Vicente Dutra. Estado soma mais de 40 mil casos da doença.

 

O Rio Grande do Sul alcançou, nesta terça-feira (20), a marca de 50 mortes provocadas pela dengue em 2024. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) notificou mais três óbitos.

As mortes ocorreram todas no Noroeste do estado. Uma mulher de 23 anos, com doenças pré-existentes, morreu em Santa Rosa no dia 19 de março.

O município de 77 mil habitantes tem o maior número de casos de dengue no RS, com 5,1 mil infecções notificadas, conforme a última atualização da SES.

Em Três Passos, morreu um homem de 80 anos, também com comorbidades, em 11 de março. Já em Vicente Dutra, a vítima é um homem de 89 anos, também com doenças pré-existentes. O óbito ocorreu no dia 25 de março;

No fim desta reportagem, você confere a lista de cada óbito por dengue confirmado no RS este ano.

Situação de emergência

Até agora, são 40,1 mil casos confirmados da doença no estado apenas este ano. No mesmo período, em 2023, o Rio Grande do Sul somava 8,7 mil casos de dengue.

Dos 497 municípios do RS, apenas 31 não estão infestados pelo mosquito que transmite a dengue, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Distribuídas entre a faixa Leste e o Sul do estado, as cidades representam 6,2% do total.

O governo do RS, dada a realidade epidemiológica, decretou situação de emergência no dia 12 de março.

Atenção aos sintomas

 

A Secretaria reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são:

 

  • febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)
  • dor de cabeça
  • dor no corpo
  • dor nas articulações
  • mal-estar geral
  • náusea
  • vômito
  • diarreia
  • manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

 

A busca por atendimento no começo da manifestação das sensações de desconforto físico é uma maneira de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. A SES indica o uso de repelente também para proteção individual contra o Aedes aegypti.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do inseto, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

 

Mortes por dengue no RS em 2024*

 

* Óbitos por data de confirmação

 

Fonte: G1/RS

Foto: Divulgação

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